Eu realmente penso sempre que o mundo vai de mal a pior. Mas há dias que isso fica muito claro. Como no passado Domingo. Vem esta edição extraordinária do meu blog (que falta de disciplina pá) a tecer comentários sobre as eleições deste democrático rectângulo á beira mar plantado.
Que os tugas gostam de levar baile já era sabido, mas agora deu-se a confirmação, a regra que confirma a regra. Antes nas legislativas, agora nas presidenciais.
Então não é que puseram outra vez em Belém o Professor, ou Senhor no dizer do Alberto João se estiver num dia de neura (vulgo... a precisar dos do Contenente para patrocínios).
Enquanto Presidente no 1º mandato não comentava, por não serem as suas tarefas, ou responsabilidades, ou poderes, etc. e tal, mais eis que em plena campanha já era um economista de valor para nos tirar do buraco, onde no começou por meter há umas décadas atrás.
Sim, para quem não se lembre o Sr. Professor foi ministro das Finanças e Plano em 1980 e a imagem que tenho não é das melhores. Depois esteve dois mandatos como 1º ministro, justamente começando o buraco onde estamos hoje.
Agora mais de metade dos votantes (digo votantes e não Portugueses, pois grande parte já nem perde tempo a votar, mais a mais com esta trapalhada com os cartões do cidadão) escolheu repetir um erro.
Diziam que era para repesentar Portugal lá fora. Balelas. Afinal até o Coelho representava e se calhar ficava mais barato. Pelo menos acho que não ia aprovar uma lei afirmando que não concordava como aconteceu várias vezes com o Sr. Professor.
No final acho que quem ganhou e se ficou a rir for o Dr. Soares, que deve ter "empurrado" um candidato sem apoios partidários e este ficou bem perto do Dr. Alegre apoiado por dois partidos.
Uma achega para as próximas eleições. É meter um carimbo na mão, á laia de um qualquer país do 4º mundo, para marcar os que já votaram. E chamar-lhe I-Vote (ink vote).